terça-feira, 14 de outubro de 2008

Entrevista da Bruna à CBB


Quais foram as principais armas do Paraná para chegar ao vice-campeonato brasileiro?
Defesa e união. A marcação funcionou nas quatro primeiras partidas, o que faz o ataque funcionar melhor. A união do grupo também facilitou bastante. Formamos praticamente uma família, onde todas só querem fazer o melhor para ajudar a equipe.

O que você acha que faltou para chegar ao título?
No jogo final, acho que faltou perna para a equipe. Começamos bem, mas sentimos o cansaço e o time de São Paulo revezava mais do que o nosso. Ficamos desgastadas, passamos a falhar na defesa e aí o ataque ficou pior também. As paulistas, que são bem mais fortes do que nós, souberam tirar proveito nos rebotes e não conseguimos mais manter o ritmo. O importante é que lutamos até o fim para representar bem o nosso Estado.

E como foi a emoção de ter sido a cestinha e eleita a melhor jogadora do campeonato?
Eu sabia que podia jogar bem, mas sinceramente não esperava render tanto. Joguei com a mesma garra de sempre e deu tudo certo. Os prêmios que recebi na competição divido com a minha equipe. Tudo que fiz em quadra foi para ajudar a seleção paranaense, da qual eu me orgulho muito de fazer parte. Não esperava o título de melhor jogadora e esse prêmio só serve de estímulo para melhorar cada vez mais.

O que achou da experiência no seu primeiro Campeonato Brasileiro de seleções?
Ótima, aprendi bastante e fiquei feliz com o resultado. Representamos muito bem o Estado do Paraná e eu fiz uma ótima competição.

Como era o clima no alojamento?
Muito bom. Ficamos amigas. Os professores Silvio Zanini (técnico) e Elias Rudek (assistente) fizeram questão de montar uma equipe unida, uma família mesmo e isso ajudou bastante. Brincávamos nas horas de folga, mas nos treinos e jogos a responsabilidade é total.

Qual a emoção de ter sido convocada para a seleção brasileira sub-15?
Estou super feliz com a oportunidade. Não estava com grandes esperanças para essa convocação, já que sou um ano mais nova. Espero aprender o máximo e ajudar a equipe no que eu puder.

Quando e como começou a jogar basquete?
Há três anos, nas aulas de Educação Física da escola. A minha professora viu que eu levava jeito e me encaminhou para o basquete, com o professor Elias Rudek. Com ele aprendi muito e aprendo até hoje.

Você pretende mesmo ser atleta no futuro?
Sim. Amo basquete e quero seguir essa carreira. Sei que é difícil, mas estou tentando. Vou precisar me esforçar com dedicação total nos treinos para melhorar sempre, sem esquecer dos estudos, claro.

Qual o seu ponto forte? E o que precisa melhorar?
Meu ponto forte é a defesa. Eu gosto de marcar e acho que faço bem, mas tenho que pensar sempre em melhorar. Tenho que aprender a usar melhor a mão esquerda, que é a minha maior dificuldade hoje.

Como concilia basquete e estudo?
É difícil, mas vale a pena. Curso a oitava série de manhã, almoço em casa e volto para o treino à tarde. À noite, estudo um pouco. O segredo é prestar bastante atenção nas aulas para não perder um detalhe.

fonte: cbb

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