quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Juventude 91 é bom?

Acredito que essa mudança pode melhorar, a médio prazo, o esporte amador do Paraná, especialmente as equipes adultas.
Essa afirmação baseia-se no seguinte argumento: caso as equipes consigam que seus atletas joguem até os 18 anos, elas terão uma boa base para montar uma equipe adulta, já que atletas nessa faixa etária estão muito próximos da maturidade.
Dessa maneira uma equipe juventude (18 anos), com dois ou três reforços, pode representar muito bem seu município nos Jogos Abertos. Outro ponto que pesa é a existência de duas competições oficiais para a mesma faixa etária (JOCOPS e JOJUPS).
A maior crítica a essa alteração vem dos municípios menores que alegam que seus atletas ao terminar o ensino médio migram para um centro maior para fazer um curso superior. Isso tem fundamento, contudo, acredito que a mudança era necessária.
Há outros aspectos a se refletir. O fortalecimento dos Jogos Universitários é outro ponto que pode contribuir sobremaneira no desenvolvimento do esporte amador, desde que levado como uma competição esportiva e não uma festa. Cabe aos técnicos a responsabilidade de dar credibilidade a essa competição.
O Paraná tem uma particularidade que, na minha opinião, precisa ser pensada. O esporte recebe uma fatia (de recursos financeiros) muito grande do poder público e isso leva os dirigentes municipais a cobrar uma performance maior nos jogos Abertos e Juventude, deixando de lado a participação nas competições das federações especializadas. As equipes esportivas não podem treinar durante um ano inteiro para competir apenas uma semana.
Precisamos que os dirigentes busquem mais recursos na iniciativa privada e provoquem campeonatos estaduais mais competitivos. Os campeonatos da federação não podem ser elitistas e excludentes, daí a parcela de responsabilidade das federações, buscar recursos e parcerias que proporcionem o subsídio de taxas de arbitragem.
Na verdade, esse texto é apenas provocador. Não tem objetivo de dar a solução de um grave problema do esporte paranaense.

Um comentário:

Marival Junior disse...

China
obrigado pela resposta e apesar de sermos apenas um em meio a tantos que "pensam" o esporte do PR faço a seguinte pergunta: antes de ser atleta o adolescente é aluno então ele faz o terceiro ano juntamente com o treinamento de qualquer esporte, no nosso caso basquete, e o treinamento ocupa muito tempo e neste caso não tem como estudar ou então estuda e pára de treinar. Caso ele não consiga passar no vestiba, ele terá que fazer cursinho e treinar também novamente e daí com é que fica? Será que não seria melhor ser igual ao primeiro JOJUP´s? Caso você se lembre daquele longinquo ano de 1987 o nascimento era 71 ou seja 16 anos e só em 1989 é que repetiu o ano e os 72 tiveram a oportunidade de jogar 2 anos seguidos. Para mim seria melhor que fosse até 16 anos pois liberaria os atelta no terceirão para os estudos mas daí é só a minha opinião(será que eu me fiz entender?). Abraços