
Há 15 anos, era outro mundo. Um ET assustava a pequena Varginha, vacas loucas assustavam refeições na Inglaterra. Kobe Bryant era um calouro na NBA, William Bonner era um calouro na bancada do Jornal Nacional. O punk dos Ramones se despedia dos palcos, o pop de Shakira se apresentava ao planeta. E o basquete masculino do Brasil ainda se orgulhava de pisar no solo mais nobre do esporte mundial. De lá para cá, a modalidade mergulhou num jejum amargo. Depois de atravessar quatro ciclos olímpicos e 140 mil horas de frustração, serão apenas duas na noite deste sábado. Duas horas de bola quicando para recuperar o orgulho.
Às 19h, a seleção brasileira enfrenta a República Dominicana na semifinal da Copa América de Mar del Plata. Simples assim: quem vencer garante a vaga nos Jogos de Londres-2012, e quem perder cai na enrascada da repescagem no ano que vem. Na sequência, às 21h15m, a segunda classificação olímpica será disputada por Argentina e Porto Rico.
Após ser barrado na porta nos três Pré-Olímpicos anteriores, o Brasil chega ao duelo deste sábado com uma força que não tinha desde a última participação nos Jogos, em Atlanta-1996, ainda com a geração de Oscar Schmidt. Na primeira fase em Mar del Plata, é verdade, o único tropeço foi diante dos dominicanos. Dali em diante, contudo, a equipe de Rubén Magnano cresceu, bateu a Argentina com autoridade, atropelou Porto Rico e chega completa à semifinal decisiva. O rival, que perdeu o armador Sosa com uma fratura exposta na perna direita, caiu de rendimento na reta final da segunda fase e, segundo seu próprio técnico, John Calipari, entra em quadra como azarão.
(fonte/globoesporte)
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