Jogadores: Anthony
Davis, Doron Lamb, Elijah Johnson, Final Four, Jeff Withey, Kansas, Kentucky,
Marquis Teaque, Michael Kidd-Gilchrist, Thomas Robinson, Tyshawn Taylor.
Com menos dificuldade do
que se esperava, o Kentucky Wildcats derrotou o Kansas Jayhawks por 67 a 59,
conquistando o título nacional da NCAA. Foi o primeiro título da carreira do
treinador John Calipari. O calouro sensação.
Anthony Davis, que papou todos os
prêmios de melhor jogador do ano, foi escolhido o Most Outstanding Player da
final, o MVP da NCAA. A última vez que um calouro foi escolhido como o melhor
jogador da final foi quando Carmelo Anthony, hoje no New York Knicks, liderou
Syracuse ao título, em 2003.
Davis não foi bem nos
arremessos, convertendo uma de 10 tentativas, terminando com seis pontos. Mas,
dominou os rebotes, 16, sendo quatro deles ofensivos, deu seis tocos e
conseguiu cinco assistências. Doron Lamb liderou o ataque de Kentucky com 22
pontos. Marquis Teague adicionou 14 e Michael Kidd-Gilchrist fez 11 pontos e
pegou seis rebotes.
Kansas contou com 18
pontos e 17 rebotes de Thomas Robinson. Tyshawn Taylor fez 19 pontos e Elijah
Johnson contribuiu com 13. Jeff Withey pegou sete rebotes, fez cinco pontos e
deu quatro tocos.
Foi o oitavo título de
Kentucky, o primeiro desde 1998.
“Estou feliz que tenha
acabado”, disse Calipari, que sempre foi criticado por preferir um foco
esportivo e não acadêmico. “Não preciso ouvir drama, posso treinar”.
Kansas levou a pressão
para o vestiário no intervalo, quando perdia por 41 a 27, mesmo com Davis
errando todos os quatro arremessos que tentou. Mas, o Jayhawks sobreviveu neste
torneio virando partidas após um grande déficit. Mas, perder por 18 pontos para
o melhor time do país, o clima no vestiário de Kansas devia estar tenso.
Kentucky teve problemas
para converter arremessos nos minutos finais, Kansas se aproveitou e cortou a
desvantagem para 62 a 57, com 1min57s para o final.
Mas, sempre que Kansas
tinha a chance de empatar, errava. Uma bandeja errada, um arremesso não
convertido, um passe forçado que ia parar nas mãos da excelente defesa de
Kentucky ou uma dobrada. Todas as pedras no caminho fizeram Kansas tropeçar.
Kidd-Gilchrist deu um
toco providencial em Taylor e, com 20s, Davis forçou a infração de Johnson,
saindo do garrafão para tentar o toco no jogador de Kansas, coisa que costuma
fazer na NCAA.
“Vou esperar e conversar
com meu treinador, minha família, ver a melhor decisão para mim”, disse Davis,
sobre seu futuro imediato, mais preocupado em exibir o boné que dizia Nº1.
Calipari enfatizou o
sacrifício de seu time, apesar de ter vários nomes prontos para a NBA.
“Se sacrificaram uns
pelos outros e mereceram a vitória”, disse.
Hora de deixar as criticas
de que Calipari não se importa com o lado acadêmico (como se a NCAA se
importasse com isso e não só com os lucros), deixar de discutir se Davis e
Kidd-Gilchrist declararão seus nomes para o draft da NBA e deixar os garotos de
Kentucky comemorarem por uns dias.
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